A conexão de pessoas é um ponto fundamental no mundo corporativo, é inegável que bons relacionamentos traçam excelentes caminhos de trabalho. A palavra Network vem do inglês, com a junção de duas outras palavras net (rede) e work (trabalho), que é tem o objetivo de aumentar as oportunidades de relacionamento com outras pessoas, por meio de círculos de interesses, que naturalmente geram relacionamentos de confiança e também novas oportunidades que não existiriam sem esses relacionamentos.
A relevância do tema é tão grande, que é objeto de estudo e interesse de muitos profissionais que buscam sucesso e maior desenvolvimento na carreira. E existem uma forma, técnicas e abordagens que estudam o funcionamento, e desta forma aprimoram o jeito das pessoas se relacionarem. As pessoas são o centro de todo esse contexto que é objeto de estudo das ciências sociais e humanas, que buscam compreender o que está por trás de todos esses aspectos.
No mundo atual, tecnológico e globalizado vemos as conexões aumentando exponencialmente, pessoas de qualquer lugar do mundo se falando (e se conhecendo), muito rapidamente. Isso tem mudado a forma de se relacionar, de trabalhar e também de fazer as conexões. Um professor universitário hoje de qualquer instituição do Brasil pode conhecer, vendo e falando em tempo real um professor que tenha uma mesma disciplina em qualquer lugar do mundo. Da mesma forma um engenheiro e qualquer outro profissional que queira se relacionar. Neste sentido os impactos no setor de Recursos Humanos já são grandes, pois mudou a forma de fazer recrutamento e seleção de pessoal.
A tecnologia mudou a forma de fazer conexões, que estão cada vez mais próximas. A Revista Super Interessante, trouxe uma matéria especial sobre o tema, abordando que existe uma ideia chamada de “teoria dos seis graus de separação” que diz que todas as pessoas estão interligadas por um grau muito pequeno de conexões. A sua origem não é de pesquisas e estudos, mas sim da literatura: foi escrita no ano de 1929 pelo escritor Frigyes Karinthy no livro intitulado “Tudo É Diferente”. Para o autor, os avanços nos meios de comunicação e na logística dos transportes fariam com que, apesar das distâncias entre as pessoas, os círculos sociais ficassem cada vez maiores.
As conexões são históricas no mundo do trabalho, e sempre foram vantajosas pois determinam muitos resultados que não teriam acontecido sem essas conexões. A tecnologia permite que grandes filtros sejam passados para encontras pessoas como os mesmos interesses, habilidades, capacidades, talentos, oportunidades e outros atributos.
Um ponto importante a ser destacado sobre as conexões é a questão da confiança, esse é o ponto chave do Network, pois envolve questões fundamentais como autenticidade, autoridade e reputação. A confiança já é considerada como a nova moeda. Tanto é, que o network já foi chamado da arte de ser interessante sem ser interesseiro, e para esses últimos no mundo o lugar está acabando uma vez que a equanimidade e o maior respeito nas relações humanas tem sido até exigido.
Repensar em uma abordagem ética do networking é fundamental para resultados mais assertivos, pois com o crescimento das ferramentas tecnológicas também gera grandes ameaças. Pois está fácil e simples para todos de encontrar a tão procurada mosca branca do olho azul. Questões antes que eram limitadas por fronteiras de espaço e tempo estão mudando a forma como as pessoas se relacionarem. E além de tudo o que está “publicado” nas redes pode ser pesquisado e encontrado. Usar a ferramenta para o bem e como tem que ser usada tem grandes benefícios para a carreira de pessoas e o sucesso de empresas.
