Os governos do Paraná e de Maringá autorizaram o retorno das aulas presenciais, de modo geral[1]. Há protocolos de segurança e afins; o modelo apontado pelo Estado é chamado de híbrido, com parte dos alunos presentes em sala, e parte de forma remota. É uma iniciativa necessária nos tempos atuais, visto que há o acompanhamento diário da curva da pandemia da Covid-19 e o apelo para o retorno do ensino. Como não sou especialista em saúde, prefiro não palpitar quanto ao tema. O meu campo é o da tecnologia, inovação e gestão de pessoas. Se falo sobre o assunto é porque o retorno às aulas envolve tudo isso.
Já dissemos por aqui que a educação, nos moldes como conhecíamos, não irá existir mais. Agora, o ensino deve envolver direta ou indiretamente a tecnologia. Uma instituição de ensino superior privada de Maringá, por exemplo, investiu milhões em equipamentos para melhorar o acesso dos alunos[2]. O ideal seria o Governo ter recursos para fazer o mesmo, mas, visto que o Brasil é um país desigual, a situação se torna complexa. Ainda assim, um recado é claro: a tecnologia é o presente, é o futuro. Todos que se importam com a educação devem ter isso em mente.
Se você lidera uma equipe, com toda a certeza enfrentou dificuldades nessa pandemia. No caso de quem teve de trabalhar de forma remota, a possibilidade de reunir o time usando aplicativos de videochamada mostrou que avançamos para mais um estágio em nossas relações. A cada dia que passa, estamos mais próximos de um mundo completamente digital. A educação não pode ficar atrás.
Pelo que tenho acompanhado, os governos do Paraná e de Maringá têm interesse em ensino com foco na tecnologia, novas mídias e afins. Ações como essa merecem atenção, apoio e investimentos. Pais e educadores devem entender como é importante um mundo em que estudantes do ensino público e privado consigam lidar com os novos desafios, aplicativos que apresentem soluções para todo tipo de demanda, desde logística até cultural.
Sou um esperançoso por natureza, e o fato de termos problemas de infraestrutura, saneamento básico e índices de desigualdade em educação não pode ser um impeditivo para trabalharmos por melhorias. Nós, da iniciativa privada, temos de pensar nisso, capacitando nossos colaboradores, quando possível, para o mundo cada vez menos analógico, físico. Parece bobagem, mas há muitos que não têm um bom computador, celular ou mesmo acesso à internet. Gostaria que você pensasse como esses itens permitem a cada um de nós uma vida mais confortável.
Ainda há muito a ser feito neste 2021 e nos próximos anos. Quero apenas chamar a atenção nesse sentido, envolvendo educação e tecnologia. Que as desigualdades diminuíam para que o mundo se torne mais justo e digital.
[1] Conferir: https://gmconline.com.br/noticias/cidade/em-novo-decreto-prefeitura-de-maringa-autoriza-volta-as-aulas-presenciais/;
[2] Conferir: https://www.unicesumar.edu.br/aulas-presenciais-na-unicesumar-instituicao-investe-r-2-milhoes-para-o-retorno/;