ponto de vista

Ponto de vista e visão do mundo

O ponto de vista é o ponto da questão. Sempre vemos e ouvimos dizer que em todos os fatos existem três versões, a do acusador, a do acusado e a verdade. A completa verdade e compreensão do todo é necessária sabedoria, ouvidos atentos e desprendimento do ego. Dependendo do ângulo que vemos as coisas, pode haver parte da verdade e ser entendida como absoluta.

Quando alguém fala mal de alguém, está falando nada mais nada menos do que mal de si mesmo e o que não gostamos no outro é o que não gostamos em nós mesmos. Pode parecer loucura e até um pouco estranho, por que quando digo isso para as pessoas elas se assustam, mas Froid descobriu isso há muito tempo quando disse que “Quando Paulo fala de Pedro, sei mais de Paulo do que de Pedro”. Note nas falas das pessoas o que elas estão dizendo. Perceba suas opiniões sobre os outros e veja que pode-se extrair muitas coisas valiosas. A verdade é que somos seres duais, temos nosso lado bom e mal, e não gostamos de admitir que possuímos um lado mal e por isso manifestamos em pensamentos, palavras e atitudes o que nos incomoda. A texto abaixo fala muito sobre isso:

A história dos sete homens sábios e um elefante teve origem no subcontinente indiano. Diz a lenda que numa cidade viviam sete sábios cegos, que davam conselhos à todas as pessoas que os consultavam para resolver seus problemas. Os homens eram amigos, mas mantinham uma competitividade acirrada, e acabavam discutindo o tempo todo para evidenciar quem era mais sábio.

Um dia, depois de uma conversa cansativa sobre a Verdade, o sétimo sábio se aborreceu e resolveu ir embora para as montanhas, e disse aos amigos:

– Somos homens cegos e talvez possamos ouvir e entender melhor que as outras pessoas a verdade da vida. Mas vocês ficam discutindo como se quisessem ganhar uma aposta, um jogo. Cansei dessa competição! Vou-me embora.

Um dia, um comerciante chegou à cidade montado num belo elefante africano. As pessoas nunca tinham visto um animal daquele porte, nem mesmo os sábios cegos, e todos saíram à rua para vê-lo. Os cegos rodearam o elefante para tocá-lo e o primeiro sábio apalpou a barriga do animal e disse:

– É muito parecido com uma parede!

O segundo sábio, tocando nas suas presas, o corrigiu:

– É muito parecido com uma lança!

O terceiro sábio, que segurava a tromba do elefante, retrucou:

– É muito parecido com uma cobra!

A mão do quarto sábio acariciava o joelho do elefante, e o sábio contestou:

– É muito parecido com uma árvore!

O quinto sábio gritou, quando mexia nas orelhas do elefante:

– É muito parecido com um abano!

O sexto sábio irritado rebateu:

– Todos vocês estão errados! O elefante é muito parecido com uma corda! – disse, tocando a pequena cauda do elefante.

E, alvoroçados, os seis sábios ficaram discutindo. Até que o sétimo sábio cego, descendo das montanhas, apareceu conduzido por uma criança. Ao ouvir a contenda, pediu ao menino que desenhasse no chão a figura do elefante. Quando tateou os contornos do desenho, percebeu que todos os sábios estavam certos e iludidos ao mesmo tempo. Agradeceu ao menino e afirmou:

– É assim que os homens se comportam perante a verdade. Pegam apenas uma parte, pensam que é o todo, e continuam tolos!

(história adaptada de Heloisa Prieto e John Godfrey Saxe)

Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão.

O quanto o seu ponto de vista tem te atralhapado de ver o mundo?

Eu te convido agora a ver as coisas de outro ângulo.

Eu te convido a perceber que por trás das intenções humanas existe uma intenção positiva. E dependendo do mundo que você está você irá manisfestar-se com exemplos absurdos de violência e intolerância, mas não!!!

E por ultimo, eu te convido a rever os fatos mais importantes e marcantes da sua vida e extrair quais foram os aprendizados que você tirou delas.

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